29 de abr. de 2010
12 de abr. de 2010
Keith Richards, do Rolling Stones, sonha ser bibliotecário
Keith Richards diz em autobiografia que sonha em ser bibliotecári
Enviado por: "Olivia" oliviausp@yahoo.com oliviausp
Dom, 4 de Abr de 2010 10:00 am
Guitarrista do Rolling Stones diz que há anos cultiva paixão por livros.
Roqueiro teria recebido US$ 7,3 milhões em antecipação por biografia.
O guitarrista Keith Richards, do Rolling Stones, tem o sonho secreto de ser bibliotecário, diz o próprio em uma autobiografia que está perto de ser publicada.
Roqueiro teria recebido US$ 7,3 milhões em antecipação por biografia.
O guitarrista Keith Richards, do Rolling Stones, tem o sonho secreto de ser bibliotecário, diz o próprio em uma autobiografia que está perto de ser publicada.
Segundo a edição deste domingo (4) do jornal inglês "The Sunday Times", o músico confessa no livro que, apesar de sua imagem de roqueiro, há anos cultiva uma paixão pelos livros e inclusive recebeu formação profissional para organizar os guardados em suas casas na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Em sua biografia, pela qual teria recebido US$ 7,3 milhões por antecipação, Richards explica que tentou aplicar um sistema que utilizam os bibliotecários para ordenar seus livros, entre eles muitos sobre a história do rock e a Segunda Guerra Mundial.
Além disso, Richards atuou como uma "biblioteca pública" ao emprestar exemplares de autores britânicos como Bernard Cornwell e Len Deighton para seus amigos, diz o jornal.
Segundo o "The Sunday Times", durante sua juventude na austera Inglaterra do pós-guerra, o roqueiro se refugiava na leitura antes de encontrar o blues.
Para Richards, "quando você cresce, há duas instituições que o afetam especialmente: a Igreja, que pertence a Deus, e a biblioteca, que pertence a você. A biblioteca pública é enormemente igualitária".
Fonte: CRB
http://g1.globo.com/Noticias/
10 de abr. de 2010
4 de abr. de 2010
Feriado de Pascoa
Adoro feriados e dias comemorativos, porque neles consigo ir além do meu dia a dia. Neste feriado não viajei e portanto, além das aulas de dança, festas, visitas prometidas e cumpridas, consegui terminar minhas leituras iniciadas no ano passado, atualizar meu blog e ainda assistir meia dúzia de filmes (regados de chá para emagrecer e chocolates para engordar) :
1ºConto de inverno4ºInvictus .
5ºChico Xavier
Como já tinha trabalhado com o tema : 'Gravidez na adolescência' com os alunos, resolvi, no domingo, excluir o arquivo de aula da área de trabalho do meu computador. De repente, leio a seguinte mensagem na tela: "Você não pode excluir este arquivo, ele está sendo usado por outra pessoa ou programa" olhei assustada para os lados instintivamente, e claro não havia ninguém... ou será que Emanuel também apareceu por aqui ? Valha-me meu Deus!!!
3 de abr. de 2010
Invictus
De dentro da noite que me cobre,
Negra como a cova, de ponta a ponta,
Eu agradeço a quaisquer deuses que sejam,
Pela minha alma inconquistável.
Na cruel garra da situação,
Não estremeci, nem gritei em voz alta.
Sob a pancada do acaso,
Minha cabeça está ensanguentada, mas não curvada.
Além deste lugar de ira e lágrimas
Avulta-se apenas o Horror das sombras.
E apesar da ameaça dos anos,
Encontra-me, e me encontrará destemido.
Não importa quão estreito o portal,
Quão carregada de punições a lista,
Sou o mestre do meu destino:
Sou o capitão da minha alma.
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Copyright © André C S Masini, 2000
Autor: William E Henley
Tradutor: André C S Masini
Do fundo desta noite que persisteTradutor: André C S Masini
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Copyright © André C S Masini, 2000
Todos os direitos reservados. Tradução publicada originalmente
no livro "Pequena Coletânea de Poesias de Língua Inglesa
2 de abr. de 2010
Terror vermelho
"Na sua engenhosidade, os métodos de tortura da *Cheka só se equiparam aos da Inquisição Espanhola. Cada repartição local da polícia política detinha uma especialidade. Em Kharkov, ficou famoso o "truque da luva", que consistia em mergulhar as mãos da vítima em água fervente, até que estivessem em carne viva e sangrando; então, os algozes arrancavam a pele, de preferência inteira, guardando-a como um troféu. Em Tsaritsyn, durante os interrogatórios, costuma-se serrar os ossos dos prisioneiros, e em Voronezh, eles eram encerrados em barricas crivadas de pregos, roladas de um lado para o outro. Em Armavir, apertavam-se os crânios com tiras de couro, produzindo dores insuportáveis nas têmporas e na nuca. Em Kiev, aquecia-se uma gaiola cheia de ratos presa ao tronco da vítima; querendo fugir, os bichos abriam caminho pelas entranhas do infeliz. Em Odessa, acorrentavam-se pessoas a pranchas e, lentamente, empurravam-nas em direção a uma fornalha, ou um tanque de água escaldante. No inverno, bastava jogar água sobre os corpos indefesos e nus, até que se tornassem estátuas de gelo. Muitos agentes preferiam a tortura psicológica, colocando os detentos diante de pelotões de fuzilamento e ordenando salvas de festim; ou os enterrando vivos; ou ainda, obrigando-os a se deitar em caixões, dividindo o espaço com cadáveres. Em alguns casos, eles assistiam seus entes queridos serem torturados, violentamente e mortos. Desnecessário dizer que não faltavam os sádicos (...)" (FIGES, 1999).
Mas quem eram esses algozes? Monstros? Não!
HumanosHumanosHumanosHumanosHumanos.
A maioria dos agentes mais cruéis não eram russos, pois Lenin achava os russos "molengas demais". Eram poloneses, letonianos, armênios e judeus. A maioria deles jovens, adolescentes brutalizados pela Primeira Guerra Mundial, pela Revolução e pela Guerra civil.
HumanosHumanosHumanosHumanosHumanos.
A maioria dos agentes mais cruéis não eram russos, pois Lenin achava os russos "molengas demais". Eram poloneses, letonianos, armênios e judeus. A maioria deles jovens, adolescentes brutalizados pela Primeira Guerra Mundial, pela Revolução e pela Guerra civil.
*Cheka - polícia secreta soviética de 1917 a 1922 (mais tarde transformada em OGPU, NKVD e KGB); o nome por extenso da Cheka era Comis/são Extraordinária de Todas as Rússias para Combater a Contra-revolução e a Sabotagem.
Assinar:
Postagens (Atom)
Posted on 28/04/2010 by Antonio Ozaí da Silva
Confira: http://antoniozai.wordpress.com/2010/04/28/o-temor-em-relacao-ao-outro/
CANETTI, Elias. Massa e Poder. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, 487págs.Ver texto sobre a obra e autor, escrito por Francisco Foot Hardman, no bolg Literatura Política, disponível em http://literaturapolitica.wordpress.com/2010/04/28/massa-e-poder-de-elias-canetti-por-francisco-foot-hardman/.