28 de fev. de 2013

28 de fevereiro

Embarquei pela primeira vez em uma "onda" em maio de 1970, todos os caminhos me levaram ao mar, à um mar pulsante, inquietante e que se tornou pequeno demais para mim. Então resolvi saltar, e o fiz às 22horas, do dia 28 de fevereiro de 1971, na Santa Casa de Misericórdia, na cidade de Pelotas. Foi meu primeiro desembarque.
Depois desembarquei em diversos portos, aeroportos, rodoviárias, estações de trem, metrô e nunca mais parei de viajar.
Se eu tiver tesão, escreverei tópicos sobre minhas viagens, e este fato, deve-se ao seguinte: - Estou lendo um livro que ganhei de presente da colega e amiga Daiane Kipper, que tem por título "Um lugar na janela", de Martha Medeiros. Lerei aos poucos, saboreando cada palavra e discorrei aqui breves comentários de minhas excursões por este planeta.
Ao visitar pela segunda vez a Rua das Flores, primeiro calçadão (ou via pública para pedestres) do Brasil, em Curitiba, em janeiro de 2013, tive a oportunidade de ler um livro do Paulo Leminski, sentada no banco da Praça. Na Rua das Flores, há um bondinho que funciona como biblioteca. No local, qualquer cidadão poderá retirar livros gratuitamente, bastando informar o endereço e apresentar documento de indentificação. Eu, turista, bibliotecária, sem endereço fixo em Curitiba, li na praça, feliz da vida e tapando os ouvidos a fim de evitar ouvir resmungos do meu coitado marido, que não entendia o porquê eu viajara tantos quilômetros para ficar lendo. Oras, se ele soubesse!


Visitando a Fazenda do Bê em 2009, resolvi possar prá foto e lembrei ao postar esta foto de quando re-casei, isto é, casei novamente com o mesmo marido. Lembro que saíamos todas as noites para jantar fora e o ponto crucial nos primeiros 3 meses, foi uma viagem à Porto Alegre para ver Roberto Carlos. O que me marcou no show foi o espetáculo de luzes na música "Cavalgada". Algumas das músicas eu o Zé não conhecíamos! Cruz credo, ex-crente é X&*+@#.

Cavalgada Roberto Carlos

20 de fev. de 2013

"Não discuto com o destino o que pintar eu assino." P. Leminski

Em Curitiba, enquanto eu subia deslumbrada, as escadas para chegar à exposição do Paulo Leminski no MON, escondendo as lágrimas, ao ver o processo de criação e construção da grande obra arquitetônica do nosso querido Oscar Niemeyer (de tirar o fôlego dos mais exaltados e de arrancar lágrimas dos mais bobos, como eu), o Seu José Claudinei já subira os lances de escada, já olhara em alguns poucos minutos, talvez segundos, a exposição e com a cara 'deslavada' disse-me o seguinte: - Olha, vou te esperar aqui fora, pois te conheço, tu vais ficar umas 5horas aí dentro, tá bem legal! E foi o que fiz. Fiquei aproximadamente 5 horas me deliciando com belas imagens, fotos, cartas, desenhos, pinturas, cadernos, rascunhos, objetos pessoais, livros, músicas, etc. Tirei inúmeras fotos, todas com a ajuda de uma das minhas partes, que já não sei bem qual foi.
Estou lendo alguns livros do Paulo Leminski, hoje. Deu saudade. Olhei algumas fotos reli alguns poemas, imaginei e bloguei.

14 de fev. de 2013

Vazio dançante

O fogo que criptava atravessou a lasca da madeira
e se tran
s
for
mou
e ficou sem li-mi-tes
entre,
"aquilo que é"
e
"aquilo que não é".

8 de fev. de 2013

Cinema em casa

Férias, não é só viagens e leituras, é cinema em casa também!
Alguns filmes que assisti ou revi, pela terceira ou quarta vez, nas férias de 2013.
Redenção
Gran Torino
Além da liberdade
Curvas da vida
As confissões de Schmidt
Tráfico humano
A separação
Confiar
A rede social
Os vingadores
Face oculta
O discurso do rei
A dama de ferro
Intocáveis
O espião que sabia demais
O retrato de Dorian Gray
Sicko: $O$ saúde
Em busca da terra do nunca
Amor além da vida 
Os infratores.