28 de dez. de 2008

Pequenas histórias

SINAL

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COMUNHÃO
Fui criada em lar evangélico, não fiz primeira comunhão, mas tinha uma curiosidade infantil de experimentar a hóstia!! Na primeira oportunidade em que fiquei livre, não vacilei, entrei na fila, fiz cara de santa, coloquei uma mão sobre a outra e num gesto de extrema devoção, botei a língua para o padre e tentei balbuciar ao mesmo tempo: - Eu creio!

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NOITE
Era véspera de Natal, eu estava sentada em silêncio em meu apartamento imaginando o som que uma lira faz, então olhei para o vaso de plástico e percebi, que no pequeno vaso brotava mais um "lírio da paz".


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INAUGURAÇÃO
Por sob a ponte do Arroio Abranjo,
Andei..., parei, e me agachei
Estava cansada e tinha tomado água.
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Leituras significativas de férias - verão de 2009

Ele nos escondeu e salvou....Laurent nos desejava bom-dia ao acordar, depois saía e passava horas caçando tútsis junto com os que mataram minha família (...). Não entendo como há pessoas capazes de ao mesmo tempo fazer o bem e o mal. " pág. 152. (relato de Jean Paul, um dos sobreviventes do genocídio que devastou Ruanda em 1994)
ILIBAGIZA, Immaculée; ERWIN, Steve; SANT'ANNA, Sonia. Sobrevivi para contar: o poder da fé me salvou de um massacre. Rio de Janeiro: Fontanar, 2008. 223 p.

"e não ignoro que todas as ilhas, mesmo as conhecidas, são desconhecidas enquanto não desembarcamos nelas." pág. 27
"gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar." pág.32
"o sonho é um prestidigitador hábil, muda as proporções das coisas e as suas distâncias" pág.50

SARAMAGO, José; PIZA, Arthur Luiz. O conto da ilha desconhecida. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 62p.
[http://www.releituras.com/jsaramago_conto.asp]



A igreja oferece redenção para todo o sempre
A taberna oferece : satisfação permanente !

"Na verdade, sabemos, graças especialmente a um exemplum concernente a São Luís, que às vezes homens deixam a igreja durante um sermão, em troca de sua grande concorrente, a taberna, que oferece uma tentação permanente". pág. 14


" A usura é um pecado. Por quê? Que maldição atinge essa bolsa que o usurário enche, adora, e da qual não quer se separar mais do que Harpagão* de seu tesouro e que o conduz à morte eterna? Para salvar-se será preciso separar-se da bolsa, ou encontrará, encontrarão para ele, o meio de guardar a bolsa e a vida eterna? Eis o grande combate do usurário entre a riqueza e o Paraíso, o dinheiro e o Inferno". pág.15

"A esperança, e logo a quase certeza para o usurário pronto à contrição final, de ser salvo, de poder obter ao mesmo tempo a bolsa, aqui embaixo, e a vida, a vida eterna no Além..." pág.90

A esperança do purgatório conduz à esperança do paraíso, dupla esperança para os iniciadores do capitalismo, usurários, mercadores de produtos, mercadores do tempo, mercadores do futuro, mercadores de vidas, que fazem avançar uma nova economia, uma nova sociedade no limiar do século XIII, que conduzirá ao
surgimento de uma nova organização econômica do Ocidente - o capitalismo. Este abrirá a possibilidade de salvação para o usurário, garantindo a bolsa na terra, e a vida eterna no céu.

LE GOFF, Jacques. A bolsa e a vida: economia e religião na Idade Média. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. 112p.

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Este ano decidi que ao invés de administrar o tempo, administrarei minha vida... atentarei + para os detalhes, os pequenos detalhes. Nas pequenas coisas me regozijarei, porque as grandes já se bastam a si mesmas, por si mesmas, de si mesmas.

27 de dez. de 2008

Ayurveda

"Existe apenas uma religião, a religião do amor. Existe apenas uma casta, a casta da humanidade. Existe apenas uma língua, a língua do coração. Existe apenas um deus, ele está dentro de cada um de nós, e todos somos um." Sai Baba

Meu corpo está sempre mudando, apesar de parecer ser o mesmo,
independe para onde vôo, independe para onde vou
Através das minhas referências e das informações que me perpassam
Me transformo no que quero e no que sou, vou...

Vou me transformando, recriando, reinventando.

Meu universo se manisfesta na matéria
a matéria como algo transcendente
ou quem sabe inerente...
Inerente ao Ser, inerente a mim.

Micro\cosmo dentro do macro\cosmo

Tenho tudo o que tenho
Sou tudo o que sou
é uma mágica de começo sem fim.

E assim vou me manifestando
Haja!!!! hehehe

Me manifesto através da comunicação
Utilizando-me do elemento éter
que sopra meu fôlego se tornando em ar
e que do ar se torna fogo
e do fogo se torna água no mar
e desta água que evapora e se condensa
no espaço quimera
se tranforma em terra.

Vibro na minha ilusão
Vibro na minha sólida
...solidão
Vida no vazio da minha dêmencia
Vivo uma determinada frequência.

"A diferença entre a escrita humana e a divina reside no fato de que o número de signos da primeira é limitado enquando o da segunda é infinito: por isso o universo é um texto desprovido de sentido, ilegível até mesmo para os deuses". Otávio Paz

26 de dez. de 2008

Zen freud ismo

Na agenda do analista
a responsável harmonia
entre a infelicidade histérica
e a normal

Sem brios ou equilíbrios
prosseguir
tratando o intratável em nós,
o que some e reaparece ali adiante

A cura
cada dia mais presente e mais
distante

Zenfreudismo - Suzana Vargas

Solidão? que nada!

Atriz sou eu no teatro da vida
e nele desempenho incontáveis papéis
Na sombra do meu ser,
procuro minhas máscaras
Embora tente rasgar todos os véus!

Fito-me com curiosidade
e quase com terror
diante da solidariedade solitária
solidão, ilusão, incomunicabilidade...

Enganos com sorrisos
e gestos de bondade.

Meu Deus é diferente,
Diferente do seu
Se sou eu quem me faço
eu crio o meu Deus,
encontrando-me dia a dia
nos desencontros meus
aplaco a solidão.

Aplausos no palco
Vivo a libertação!
Vivo o meu próprio Eu.

Vinícius de Morais

Soneto de fidelidade - Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
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Soneto de separação - Vinícius de Morais

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

24 de dez. de 2008

O violino de Rothschild


"Por que é que o homem não pode viver de modo a evitar as perdas e os prejuízos? Por que todo mundo faz sempre precisamente o que não deve fazer? Por que as pessoas, em geral, impedem de viver uma às outras? Que prejuízos extraordinários! Se não existissem o ódio e a malícia, os homens tirariam uns dos outros proveitos enormes.
Iakov saiu de sua isbá e sentou-se na soleira, cerrando o violino contra o coração. Pensando em sua vida passada em vão, tocou, tocou sem saber o quê; entretanto, o que tocava era triste e comovente; e pelas suas faces as lágrimas correram. E quanto mais ele pensava, mais tristemente cantava o violino".
Tchekov. O Violino de Rothschild.
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As pessoas ainda hoje ouvem esta música e sempre que a ouvem exclamam em um torturante êxtase: Vakh!
Chorando e sorrindo, se alegram na tristeza, chorando de alegria! E o violino continuará tocando sempre. Os ouvintes não compreenderão o violino, não saberão o porquê, a música não terá sentido aparente, mas sempre será reconfortante e comovente, porque soará não aos ouvidos, mas ao coração, e o rosto infeliz e esperançoso do nosso irmão, em êxtase, exclamará: Vakh!
_________________Vakh! exclamação de contentamento, em oposição a um outra, de tristeza, muito famosa, dos israelitas russos____________________________

20 de dez. de 2008

Provérbios não tão provérbios

Às vezes é melhor ficar quieto e deixar que pensem que você é um idiota do que abrir a boca e não deixar nenhuma dúvida.
Se um homem bate na mesa e grita, está impondo controle. Se uma mulher faz o mesmo, está perdendo o controle.
Que contradição: para desligar o computador clica-se no menu 'iniciar'.

17 de dez. de 2008

Ensaio sobre a cegueira - José Saramago

...impossível não reler...
impossível não ver....

Assista um vídeo clicando na cegueira.

Transposição precisa do livro de Saramago, por Fernando Meirelles
Passando por São Paulo, Montevideo e Toronto
é tanto lixo, que eu fico tonto
tanta sujeira e escuridão leitosa, pastosa.

Se olhar, preciso ver!
Deitar meu irmão no ombro.
Se escuro, preciso claro.
enxergar o que somos,
como somos,
Assombro!

Na moral.

Tenho medo de abrir, tenho receio de fechar.

"Se podes olhar vê
Se podes ver, repara".
Livro dos Conselhos

Cinema

Correria...
Que correria!
Corre
ria.

Aulas no sábado,
momentos de êxtase
Encantos no domingo
Festas de segunda a sexta.

é casamento
é testamento
é coquetel
é documento

é churrasco no almoço
e churrasco no jantar

é chá na Pritsch
e com convite

é viagem prá Porto
são amigos chegando
presentes secretos
amigos concretos

é coquetel
é drink
com muito mel

e no meio de tanta
alegre baboseira
hoje não posso perder,
'ensaio sobre a cegueira'.

14 de dez. de 2008

Raspagem

Fico pensando em Olenka Semionovna!
Olenka de Kukin, depois de Vassili,
também de Vladimir.

Olenka que não pensava por si
Olenka que repetia
Olenka que sorria.

Há Olenka! Olenka! Olenka!

Olenka que perdera sua vida
Olenka que perdera sua alma
Olenka que tinha pressa
Olenka que não tinha calma.

Há Olenka! Olenka! Olenka!

Há que bom conhecer todos os "Ionovnos"
"Artista incomparável"
Anton Tchekóv

E entre o sonho, a vida e a nostalgia

Conhecer Olenka que não sabia
Olenka que repetia
Olenka com eco
Olenka repeteco

Leia em: http://books.google.com.br/books?id=iqiOejxZKzMC&pg=PA237&lpg=PA237&dq=olenka+and+tchekov&source=web&ots=sDBu7E-ljp&sig=b9EUd38jr786lXvpBYKRdxwJmLg&hl=pt-BR&sa=X&oi=book_result&resnum=1&ct=result

Realismo


Tenho meus anjos e meus demônios!
Fui atacada por pandemônios...
Nas entre linhas escritas e revistas
Seguidamente deixo minhas pistas...

Estou pouco ligando para o profano
para a metade. Será verdade ?
Quero contato, beijo de língua
o tempo urge, a vida mingua...

Que me arrebentem, eu arrebento
o mundo é mau, é sofrimento
e ilusão, não quero mais
dissimulação...afetação, tormento?

Vão se tratar!!!

Quero alegria, que contagia
e dissimula, minha demência

eu quero sempre
eu qero gente
eu quero transparência.

Aprendizagem
conhecimento
sabedoria
inspiração
Quero de tudo,
não quero nada
A sangue suga

13 de dez. de 2008

Rio sem fim


Dias docemente atribulados... ... ... ... ... ...
um rio passa e perpassa
preciso reservar espaço agora
para não esquecer de escrever, depois.

"Entre o sono e o sonho
Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim"

Fernando Pessoa, em Cancioneiro

11 de dez. de 2008

Espírito

" O verdadeiro e o falso pertencem aos pensamentos determinados que, privados de movimento, valem como essências próprias que permanecem cada uma no seu lugar, isoladas e fixas, sem se comunicar uma com a outra (). Assim como não há um mal, assim também não há um falso. Hegel. A fenomenologia do espírito". "A crueldade é o primeiro sentimento que a natureza nos imprime." M. de Sade

8 de dez. de 2008

Piadas da vida real

‘‘Fui abordado por uma aeromoça em inglês. Respondi que ela poderia falar em português, que eu era brasileiro. Um passageiro disse então que eu era ministro. Imediatamente ela perguntou: ‘De qual igreja?’’’

Edson Santos, ministro da Igualdade Racial, citando o próprio exemplo para mostrar como os brasileiros não estão acostumados a ver negros em cargo de chefia .

É o fim ...

Aproveitando o "tema" do último SL&L que não participarei, das discussões que não mais ouvirei, dos convites que não mais farei, das presenças que não mais sentirei, farei este registro. Só me resta desejar a todos muito boa sorte! Sorte na vida! sim, sorte na vida! E a seguir uma postagem do É o fim ... e espero que possa no ano que vem viver um : É o começo...

Poema do fim do ano - Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo-segundo andar do Ano
Mora uma louca chamada Esperança:
E quando todas as buzinas fonfonam
quando todos os reco-recos matracam
uando tudo berra quando tudo grita quando tudo apita
A louca tapa os ouvidos

atira-se
e – ó miraculoso vôo!–
acorda, outra vez menina, lá embaixo, na calçada.
O povo aproxima-se, aflito
E o mais velhinho curva-se e pergunta:
– Como é o teu nome, menininha de olhos verdes?
E ela então sorri a todos eles
E lhes diz, bem devagarinho para que não esqueçam
nunca
– O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

7 de dez. de 2008

Aleijadinho : paixão, glória e suplício

A história do escultor mineiro Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, acompanhando sua vida e formação artística e cultural. O filme mostra o relacionamento com a escrava Helena, os conflitos políticos com o pai, arquiteto português, sua amizade com o inconfidente Cláudio Manoel da Costa e a doença que o deixou deformado, mas não conseguiu impedi-lo de trabalhar.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho

"Este santo que aí vai
com cara de Santarrão
Não é São Jorge nem nada
é o tenente Zé Romão!"

6 de dez. de 2008

06 de dezembro de 2008

Descobri que sofro de amnésia!
Não lembro do dia de ontem. Memória recente é o que me resta....E hoje foi um dia que chamaria docemente de:

S I M P L E S M E N T E !


Amanhã que dure e que seja bom, que seja eterno
enquanto dure e que seja eternamente bom.

5 de dez. de 2008

05 de dezembro de 2008

Todas as pessoas que passaram por minha vida,
todas as promessas feitas no passado e que foram cumpridas ou esquecidas.
Todas vivem em mim camufladas, organizadas, desamarradas,

fezem parte da minha vida,
fazem parte do meu sangue,
farão parte do meu ser.
Sou uma mistura de tudo isso.
Tem coisas que quero lembrar outras quero para sempre esquecer.
Há duas alternativas: odiar ou amar, ser mais dor ou ser mais prazer.

Lembrar ou esquecer.

Ser ou Não Ser.

"A dor é inevitável; o sofrimento é opcional."(Carlos Drummond de Andrade)

4 de dez. de 2008

Notas para uma pedagogia visual bem humorada - Waltercio Caldas 6º Bienal do Mercosul 2007


Notas para uma pedagogia visual bem humorada - Waltercio Caldas 6º Bienal do Mercosul


1. É natural que utilizemos obras de arte par o exercício de nossa desconfiança. Cultivar suspeitas pode nos salvar das verdades;

2. Não se deixe enganar por tentativas de explicação de obras de arte; na maoria dos casos elas são desmentidas pelas obras mesmas;

3. Não confie na autonomia "soberana" das obras de arte, pois elas dependem do desconhecido que as tornou possíveis;

4. Acredite nas dúvidas, especialmente naquelas sugeridas pelas obras: algumas delas são necessárias para a superação de nossas limitações;

5. Procure ver somente o necessário. A quantidade indiscriminada das coisas visíveis pode reduzir em muito a qualidade das experiências;

6. Não espere ver o que esperava ver antes de conhecer. Só as obras de arte de qualidade duvidosa atendem a esta expectativa;

7. Não confie em artistas que parecem querer chamar sua atenção com artimanhas e "técnicas mirabolantes". Estes bajuladores de público estão interessados apenas em mídia;

8. Se um objeto artístico não parece ser arte, não o discrimine automaticamente. Só falsificadores estão preocupados em fazer algo que se "pareça com arte". Artistas, por outro lado, fazem somente o que acreditam que deve ser feito;

9. Considere sobretudo o "teor de evidência" de um objeto. Por mais completa que uma obra de arte possa parecer, ela será sempre insuficiente em relação àquilo que desconhecemos. Se for uma obra prima superará até mesmo o desconhecido;

10. A espontaneidade não é um valor. É uma partida ou uma chegada. A simplicidade ou a complexidade ocorrerão apesar dela.

11. Não pergunte o que os artistas querem dizer com suas obras. Pergunte às obras. Ou encontre a satisfação nos riscos que estimulam sua curiosidade;

12. A transcendência e o sorriso são invenções humanas. Um outro lado do ar é a contribuição dos artistas.

3 de dez. de 2008

Lacuna

Meu espírito é altivo
Mas meu pensamento é cativo
Tenho um problema não resolvido!

deserdada
abandonada
não amada?

Minha vida dei prá ti
Minha alma já perdi
Solução, não encontro aí.

dada
abonada
e ama
da

Mas tenho alegria de poder ser
Saber ver, procurar saber
e tentar meus anseios
(escre)(resol)(transcend)ver
d'
na
da

Jamais preencherei o 'que quer que seja', mas nunca mais doarei meu coração. Minha história de amor foi uma sucessão de oportunidades acalentadas e desperdiçadas.