30 de abr. de 2011

Sabato

Hoje, 30 de abril, em um sábado, morre um dos maiores autores argentinos : Ernesto Sabato!
Li pouco sobre ele e dele, talvez uns 3 ou 4 livros. Lembro-me dos seguintes livros recentemente lidos: "O túnel"; "O escritor e seus fantasmas" e o último livro que li foi "Sobre heróis e tumbas".
Leitura que desestabiliza,
Leitura que incomoda,
Leitura que mexe e parecer não dizer nada.
Leitura que examina e questiona a condição humana... Essa tênue dualidade que existe entre eu e o outro, entre a carne e o espírito, o visível e o invisível, a emoção e a razão, o relativo e o absoluto, o diabólico e o divino, o ser e o não ser, a jorce e a nita! Não falarei + sobre o escritor neste momento. Que ele fale:


"Ás vezes nos julgamos super-homens, até percebermos que também somos mesquinhos, sujos e pérfidos."

"Pergunto-me porque a realidade há de ser simples. A experiência me ensinou que, ao contrário, ela quase nunca é simples, e que quando algo parece extraordinariamente claro, uma ação aparentemente obedece a uma causa simples, quase sempre há por baixo motivos mais complexos."

"A beleza do mundo! É para morrer de rir!"

"Toda a matéria é manifestação da alma."

"O triunfo tem sempre algo de vulgar e horrível (...) O que seria deste país se todo mundo triunfasse! Não quero nem pensar. Nos salva um pouco o fracasso de tanta gente."

"(...) em todo caso, havia só um túnel, escuro e solitário: o meu."