28 de out. de 2009
26 de out. de 2009
25 de out. de 2009
Cora Coralina
24 de out. de 2009
23 de out. de 2009
Cliq... Ícaro
20 de out. de 2009
18 de out. de 2009
Ausência
15 de out. de 2009
Nós
Rebuscamos a triste e velha história
dos nossos pobres corações defuntos,
que estes versos, nas horas de saudade,
prolonguem numa doce eternidade
os poucos mêses que vivemos juntos
Eu não sei quem tu és. Sonhei-te linda
amei-te em sonho e vivo neste sonho.
Para encontrar-te numa das infindas
pus-me a caminho, pálido e tristonho
Tu não sabes quem sou. Sonhas-me ainda
a alma triste dos versos que componho.
E, suspirando pela minha vinda,
pulsa, em teu peito o coração risonho".
Autoria: Guilherme de Almeida.
13 de out. de 2009
11 de out. de 2009
Funâmbulo
9 de out. de 2009
7 de out. de 2009
6 de out. de 2009
LEARN SOMETHING EVERY DAY
5 de out. de 2009
4 de out. de 2009
Quase lá
Tá chegando,
tá quase chegando a hora ....
3 de out. de 2009
O grande ditador
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido...
2 de out. de 2009
Bibliotecárias
Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
Que mal fiz eu aos deuses todos?
Se têm a verdade, guardem-na!
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?
Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!
Ó céu azul — o mesmo da minha infância —
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflete!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!"
1 de out. de 2009
Palavras afiadas
se ela invade,
fere,
rasga,
mata!
Pouco importa o tamanho da afronta
na frente, no front,
confronto
desgosto!
É brutal
é fatal
a palavra dura
que se traduz,
desafinada
desafiando
bem afiada
Causando tristeza e dor
amargura, desalento,
lamento com dissabor