Embarquei pela primeira vez em uma "onda" em maio de 1970, todos os caminhos me levaram ao mar, à um mar pulsante, inquietante e que se tornou pequeno demais para mim. Então resolvi saltar, e o fiz às 22horas, do dia 28 de fevereiro de 1971, na Santa Casa de Misericórdia, na cidade de Pelotas. Foi meu primeiro desembarque.
Depois desembarquei em diversos portos, aeroportos, rodoviárias, estações de trem, metrô e nunca mais parei de viajar.
Se eu tiver tesão, escreverei tópicos sobre minhas viagens, e este fato, deve-se ao seguinte: - Estou lendo um livro que ganhei de presente da colega e amiga Daiane Kipper, que tem por título "Um lugar na janela", de Martha Medeiros. Lerei aos poucos, saboreando cada palavra e discorrei aqui breves comentários de minhas excursões por este planeta.
Ao visitar pela segunda vez a Rua das Flores, primeiro calçadão (ou via pública para pedestres) do Brasil, em Curitiba, em janeiro de 2013, tive a oportunidade de ler um livro do Paulo Leminski, sentada no banco da Praça. Na Rua das Flores, há um bondinho que funciona como biblioteca. No local, qualquer cidadão poderá retirar livros gratuitamente, bastando informar o endereço e apresentar documento de indentificação. Eu, turista, bibliotecária, sem endereço fixo em Curitiba, li na praça, feliz da vida e tapando os ouvidos a fim de evitar ouvir resmungos do meu coitado marido, que não entendia o porquê eu viajara tantos quilômetros para ficar lendo. Oras, se ele soubesse!
Visitando a Fazenda do Bê em 2009, resolvi possar prá foto e lembrei ao postar esta foto de quando re-casei, isto é, casei novamente com o mesmo marido. Lembro que saíamos todas as noites para jantar fora e o ponto crucial nos primeiros 3 meses, foi uma viagem à Porto Alegre para ver Roberto Carlos. O que me marcou no show foi o espetáculo de luzes na música "Cavalgada". Algumas das músicas eu o Zé não conhecíamos! Cruz credo, ex-crente é X&*+@#.
Cavalgada Roberto Carlos
Vou cavalgar por toda a noite
Por uma estrada colorida,
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida.
Vou me agarrar aos seus cabelos
Pra não cair do seu galope.
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque.
Vou me perder de madrugada
Pra te encontrar no meu abraço.
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço
Sem me importar se neste instante
Sou dominado ou se domino.
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino.
Estrelas mudam de lugar;
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham de manhã
Depois do nosso adormecer.
E na grandeza deste instante O amor cavalga sem saber; E na beleza desta hora O sol espera pra nascer.
Caminhando por Pelotas, depois de alguns meses distante, paro na Rua XV de Novembro, ouço o burburinho dos transeuntes na calçada, entro no Aquários e saboreio, debruçada no balcão, mais uma vez o delicioso Café.
Por uma estrada colorida,
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida.
Vou me agarrar aos seus cabelos
Pra não cair do seu galope.
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque.
Vou me perder de madrugada
Pra te encontrar no meu abraço.
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço
Sem me importar se neste instante
Sou dominado ou se domino.
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino.
Estrelas mudam de lugar;
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham de manhã
Depois do nosso adormecer.
E na grandeza deste instante O amor cavalga sem saber; E na beleza desta hora O sol espera pra nascer.
Caminhando por Pelotas, depois de alguns meses distante, paro na Rua XV de Novembro, ouço o burburinho dos transeuntes na calçada, entro no Aquários e saboreio, debruçada no balcão, mais uma vez o delicioso Café.