A frase vem
e se transforma em tinta no papel branco.
Talvez o melhor seria deixar a página em branco...
Madrugada
Os sons na calçada em plena madrugada são
r-i-t-m-o-s
de vida.
*******
Noite de inverno
Levanto a cortina
que encobria a vidraça
não vejo o sol
apenas, lá-grimas
*******
Barulho
É madrugada
todos dormem em seus apartamentos
exceto o cão
que brinca com sua bola de madeira
*******
Sobre a brevidade da vida
Curtir o maior número de atualizações
*******
Evidências
Até o feto quer afeto.
*******
Ex-tudo
28 de abr. de 2013
12 de abr. de 2013
Biblio O QUÊ??????????????
AFINAL, O QUE FAZ O BIBLIOTECÁRIO?
Oswaldo Francisco de Almeida Júnior
Há muitos anos ministro (ou ministrava) uma disciplina oferecida no primeiro semestre do curso de Biblioteconomia: Fundamentos da Ciência da Informação e da Biblioteconomia. Invariavelmente, boa parte dos alunos desconhecia a área e, como seus colegas, amigos e parentes, tinha dificuldade até mesmo para pronunciar o nome do curso. É mais do que conhecida a recorrente frase apresentada em sala pelos ingressantes, referindo-se à surpresa dos que lhes perguntam que curso estão fazendo: "Biblio... quê?".
Alguns escolhem o curso por conhecerem bibliotecários ou por terem lido algo sobre a profissão. Em ambos os casos, também possuem uma visão restrita do fazer do bibliotecário. Há os que optaram pela profissão por gostarem de ler (um número muito significativo dos ingressantes), outros porque a concorrência no vestibular era menor, ainda outros porque leram algo sobre o curso, tanto em jornais como em manuais veiculados pelos organizadores de vestibular. De qualquer forma, a maioria inicia os estudos com pouco ou nenhum conhecimento das atividades, atribuições, trabalhos, necessidades, competências etc. do profissional.
Quando se encontram com amigos, mesmo depois de alguns semestres cursados, a maioria dos alunos sempre têm dificuldades para explicar, sucintamente, o que faz o bibliotecário. Titubeiam, gaguejam frente a perguntas do tipo: "O que você vai fazer depois de formado? Vai trabalhar aonde? Quais serão suas tarefas? É preciso 4 anos de estudo para fazer isso? Afinal, o que faz um bibliotecário?".
Pretendia, como professor da disciplina, que ao final do semestre os alunos pudessem responder a essa pergunta. No início das aulas eu apresentava uma síntese do que entendo ser o fazer do bibliotecário, mesmo que o entendimento da amplitude desse fazer não ficasse tão claro. Esperava que durante o semestre, com as discussões, leituras etc., os alunos pudessem terminar a disciplina com uma ideia mais apropriada sobre o tema.
Toda tentativa de síntese é sempre simplificadora, mas, mesmo correndo esse risco, vou apresentar o que entendo ser o fazer do bibliotecário:
O Bibliotecário é o profissional que medeia a necessidade informacional e as informações que satisfaçam essa necessidade.
Muitas outras ações estão embutidas, implícitas nessa síntese. A necessidade informacional de um usuário ou de um conjunto de usuários deve ser conhecida ou, ao menos, procurada. As informações que satisfazem uma necessidade informacional estão espalhadas, perdidas no universo informacional. É preciso organizá-las, armazená-las, prepará-las para que possam ser recuperadas. É voz corrente na área que muita informação é não-informação, que informações não organizadas são não-informações. O espaço onde ocorre a mediação não precisa ser, necessariamente, físico. Hoje, discutimos como atingir o usuário que não frequenta os espaços físicos da biblioteca, do centro cultural, dos equipamentos informacionais. Como atingir o aluno que faz suas pesquisas escolares sem utilizar os espaços da biblioteca, pesquisando apenas em sites, blogs, googles e outros espaços virtuais?
A mediação não ocorre apenas no "atendimento" ao usuário, no Serviço de Referência e Informação. Ela está presente em todas as ações do bibliotecário. Nas relações que exigem e pedem a presença do usuário, fisicamente ou não, estamos no âmbito da Mediação Explícita. Já nas ações em que essa presença não é obrigatória, como nos fazeres relativos ao armazenamento e organização, estamos no âmbito da Mediação Implícita.
Importante lembrar e deixar claro: a mediação não é um momento, mas um processo. Ela envolve não só o usuário, o bibliotecário, como também o "produtor" da informação (ou da protoinformação, como prefiro chamar), os suportes com os quais o bibliotecário lida, o equipamento informacional (físico ou não), o momento em que todo o processo acontece (não um momento determinado) e a informação. Nenhum dos "personagens" elencados é neutro, isento, imparcial. Pelo contrário, todos interferem, pouco ou muito, na apropriação da informação.
Claro que este não é um tema para ser discutido em um espaço curto, mas deve ser constantemente apresentado, pois, acredito, os fazeres do bibliotecário, assim como os de qualquer profissional, se modificam, se transformam sempre, atendendo as mudanças e transformações da sociedade.
http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=741
Oswaldo Francisco de Almeida Júnior
Há muitos anos ministro (ou ministrava) uma disciplina oferecida no primeiro semestre do curso de Biblioteconomia: Fundamentos da Ciência da Informação e da Biblioteconomia. Invariavelmente, boa parte dos alunos desconhecia a área e, como seus colegas, amigos e parentes, tinha dificuldade até mesmo para pronunciar o nome do curso. É mais do que conhecida a recorrente frase apresentada em sala pelos ingressantes, referindo-se à surpresa dos que lhes perguntam que curso estão fazendo: "Biblio... quê?".
Alguns escolhem o curso por conhecerem bibliotecários ou por terem lido algo sobre a profissão. Em ambos os casos, também possuem uma visão restrita do fazer do bibliotecário. Há os que optaram pela profissão por gostarem de ler (um número muito significativo dos ingressantes), outros porque a concorrência no vestibular era menor, ainda outros porque leram algo sobre o curso, tanto em jornais como em manuais veiculados pelos organizadores de vestibular. De qualquer forma, a maioria inicia os estudos com pouco ou nenhum conhecimento das atividades, atribuições, trabalhos, necessidades, competências etc. do profissional.
Quando se encontram com amigos, mesmo depois de alguns semestres cursados, a maioria dos alunos sempre têm dificuldades para explicar, sucintamente, o que faz o bibliotecário. Titubeiam, gaguejam frente a perguntas do tipo: "O que você vai fazer depois de formado? Vai trabalhar aonde? Quais serão suas tarefas? É preciso 4 anos de estudo para fazer isso? Afinal, o que faz um bibliotecário?".
Pretendia, como professor da disciplina, que ao final do semestre os alunos pudessem responder a essa pergunta. No início das aulas eu apresentava uma síntese do que entendo ser o fazer do bibliotecário, mesmo que o entendimento da amplitude desse fazer não ficasse tão claro. Esperava que durante o semestre, com as discussões, leituras etc., os alunos pudessem terminar a disciplina com uma ideia mais apropriada sobre o tema.
Toda tentativa de síntese é sempre simplificadora, mas, mesmo correndo esse risco, vou apresentar o que entendo ser o fazer do bibliotecário:
O Bibliotecário é o profissional que medeia a necessidade informacional e as informações que satisfaçam essa necessidade.
Muitas outras ações estão embutidas, implícitas nessa síntese. A necessidade informacional de um usuário ou de um conjunto de usuários deve ser conhecida ou, ao menos, procurada. As informações que satisfazem uma necessidade informacional estão espalhadas, perdidas no universo informacional. É preciso organizá-las, armazená-las, prepará-las para que possam ser recuperadas. É voz corrente na área que muita informação é não-informação, que informações não organizadas são não-informações. O espaço onde ocorre a mediação não precisa ser, necessariamente, físico. Hoje, discutimos como atingir o usuário que não frequenta os espaços físicos da biblioteca, do centro cultural, dos equipamentos informacionais. Como atingir o aluno que faz suas pesquisas escolares sem utilizar os espaços da biblioteca, pesquisando apenas em sites, blogs, googles e outros espaços virtuais?
A mediação não ocorre apenas no "atendimento" ao usuário, no Serviço de Referência e Informação. Ela está presente em todas as ações do bibliotecário. Nas relações que exigem e pedem a presença do usuário, fisicamente ou não, estamos no âmbito da Mediação Explícita. Já nas ações em que essa presença não é obrigatória, como nos fazeres relativos ao armazenamento e organização, estamos no âmbito da Mediação Implícita.
Importante lembrar e deixar claro: a mediação não é um momento, mas um processo. Ela envolve não só o usuário, o bibliotecário, como também o "produtor" da informação (ou da protoinformação, como prefiro chamar), os suportes com os quais o bibliotecário lida, o equipamento informacional (físico ou não), o momento em que todo o processo acontece (não um momento determinado) e a informação. Nenhum dos "personagens" elencados é neutro, isento, imparcial. Pelo contrário, todos interferem, pouco ou muito, na apropriação da informação.
Claro que este não é um tema para ser discutido em um espaço curto, mas deve ser constantemente apresentado, pois, acredito, os fazeres do bibliotecário, assim como os de qualquer profissional, se modificam, se transformam sempre, atendendo as mudanças e transformações da sociedade.
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11 de abr. de 2013
Assista on-line:
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Pesquisa Mundi
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Posted: 22 Jan 2013 03:30 PM PST
De ficções científicas a biografias, longas prometem agradar os entusiastas da tecnologia Kaluan Bernardo | Olhar Digital Os fãs de tecnologia e de cinema terão um bom ano de lançamentos. Muitos filmes de ficção científica, documentários ou biografias chegarão aos cinemas em 2013. Fizemos uma seleção das novidades mais esperadas pelos fãs de tech. Então pegue seus gadgets, estoque a pipoca e dê uma olhada na lista: Jobs Estreia: abril A história do genial inventor do iPhone e iPad será nterpretada por ninguém menos que o badalado Ashton Kucther. O longa conta a trajetória de Jobs desde a juventude até a criação da Apple, mesclando com o período em que ele se envolveu com drogas e com a contracultura. A direção é de Joshua Michael Stern, com roteiro de Matt Whiteley. Ainda há outro filme biográfico, em produção pela Sony Pictures, com roteiro de Aaron Sorkin, redator de “A Rede Social”, “The Newsroom” e “The West Wing”. Este será baseado na biografia escrita por Walter Isaacson e também deve chegar aos cinemas ainda em 2013. Star Trek Into Darkness [trailer] Estreia: julho Capitão Kirk, Spock e companhia estarão de volta em mais um episódio da épica saga de Star Trek. Produzido pela Paramount e dirigido por J.J. Abrams, criador de Lost e Fringe, o filme relatará uma história em que os tripulantes da Enterprise terão que acabar com uma arma de destruição em massa. Robopocalypse Estreia: 2013, sem mês definido Um prato cheio para os fãs de ficção científica. Inspirado no livro de Daniel H. Wilson, Ph.D em robótica e contribuidor da revista Popular Mechanics, o filme exibirá um futuro pós-apocalíptico dominado por robôs. Um grupo de humanos sobreviventes lutará contra a ameaça tecnológica instalada no mundo. Ah, sim! O filme será dirigido por Steven Spielberg (Tubarão, Indiana Jones e muitos outros). TPB:AFK [trailer] Estreia: 2013, sem mês definido A história de um dos maiores sites para baixar arquivos piratas será contada em um documentário. O filme tratará sobre os fundadores do The Pirate Bay, de sua luta contra a mídia e as revoluções que o serviço proporcionou. Produzido de forma independente, o longa será distribuido gratuitamente na internet. Downloaded Estreia: março O Napster, serviço pioneiro no compartilhamento de arquivos na internet, também vai virar documentário. O filme relatará a jornada do Napster desde o nascimento, em 1998, até a sua venda à Rhapsody, loja de música online, em 2011. Na trajetória será possível acompanhar mais detalhes da briga do Napster com a indústria da música e como ele perdeu audiência para outros serviços como iTunes e Spotify. Homem de ferro 3 [trailer] Estreia: abril O milionário e sagas Tony Stark voltará aos telões com sua armadura ultra-tecnológica. Dirigido por Shane Black, escritor dofilme "Máquina Mortífera", o filme contará com um exército de combatentes, criado a partir da nanotecnologia Extremis. Robocop Estreia: agosto Outro clássico da ficção científica. Desta vez, o policial biônico terá uma nova história, iniciada a partir do zero. No novo filme, dirigido pelo brasileiro José Padilha (Tropa de Elite), o policial Alex Murphy terá seu corpo salvo pela OmniCorp, que o transformou em ciborgue. Com sua vida remodelada, terá que enfrentar perigos e desafios cada vez maiores no ano de 2029. Detona Ralph [trailer] Em cartaz Produzido pela Disney, o filme conta a história de Ralph, um vilão dos videogames que quer se tornar mocinho. A divertida e infantil animação conta com uma série de referências aos jogos que marcaram época, tornando o filme um prato cheio para as “crianças mais adultas” que gostam de videogames. |
5 de abr. de 2013
Blogue 'A
Informação'
|
Posted: 04 Apr 2013 11:40 AM PDT
Cabine telefónica à
inglesa dá lugar a micro-biblioteca em Barcelinhos. Projecto resulta de
parceria entre a Junta de Barcelinhos, a Câmara de Barcelos e a Fundação PT.
Fundação Calouste Gulbenkian também deu uma ajuda.
Instalada na margem
esquerda do rio Cávado, uma antiga cabine telefónica foi convertida na mais
pequena biblioteca pública do país. Inaugurada a 27 de Março, a
"micro-biblioteca" tem sido elogiada por utentes e vizinhos.
A criação deste
equipamento cultural decorre do programa Livros
do Cávado, uma parceria pioneira entre a Junta de
Freguesia de Barcelinhos, a Câmara de Barcelos e a Fundação PT. Segundo
o presidente da junta, José Peixoto, a ideia é “dinamizar a zona ribeirinha”
da freguesia, “complementar a biblioteca da junta” e “incentivar a
leitura”. “Deve ser uma montra da nossa biblioteca interior”, acrescentou.
A ideia de converter a
cabine, de estilo inglês, para este efeito partiu da junta de freguesia, mas
foi a Fundação PT que se encarregou de restaurar “por completo” a réplica
londrina,e de a transportar de Lisboa para Barcelinhos. “Sem essa ajuda seria
impossível”, disse José Peixoto. A Fundação Calouste Gulbenkian também
contribuiu, atribuindo um subsídio de 300 euros para a aquisição de
publicações. Os munícipes e fregueses também podem ajudar, doando livros
à micro-biblioteca. “Já está criada uma base de dados para registar todos os
livros recolhidos”, acrescentou o autarca.
O número
necessariamente limitado, por uma questão de espaço, de revistas, livros e
jornais do dia em exposição nas prateleiras da pequena cabine não significa
que os utentes rapidamente descubram que aqui já não têm nada de novo para
ler. As obras disponíveis serão periodicamente renovadas com recurso aos
cerca de dois mil livros do catálogo da biblioteca da junta, em
rotatividade. Ainda assim, cabe de tudo um pouco na cabine, “desde a
poesia a publicações científicas”, e os idiomas também serão diversos,
uma vez que Barcelinhos é um ponto de passagem dos Caminhos de Santiago.
José Peixoto garante
que o reacção da população tem sido “excelente” e, apesar de não haver ainda
números actualizados, todos têm desfrutado da micro-biblioteca. “Os
caminheiros de Santiago, quando chegam de Macieira de Rates, sentam-se nas
mesas de pedra a apreciar a paisagem”, tornando o momento propício à leitura,
conta o presidente da junta. Com vista para o rio, para a ponte medieval, e
para o castelo romano, este é um local de referência a nível paisagístico e,
por isso, toda a zona envolvente foi recuperada.
O autarca adiantou
ainda que os habitantes da freguesia “vão poder levar os livros para casa”
até durante uma semana. “Tudo de forma gratuita”, salientou. A tomar conta da
cabine, que estará aberta das 9h ao meio-dia e das 14h às 17h30, vão estar
funcionários da junta. Mas à distância, que nesta biblioteca não há espaço
que chegue para "bibliotecários": brevemente, a cabine vai dispor
de uma campainha que soará na vizinha biblioteca da junta.
Fonte: Público.pt |
4 de abr. de 2013
Arquivo Público de São Paulo
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
http://www.apers.rs.gov.br/portal/index.php?menu=historico
Cerca de 1 milhão de páginas do órgão de repressão foram digitalizadas. Digitalização levou 2 anos para ser finalizada e custou mais de R$ 400 mil.
Do G1 São Paulo
Página com documentos do Deops entrou no ar nesta segunda (Foto: Reprodução/Arquivo Público)
Os arquivos e prontuários do extinto Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops) foram colocados na internet para consulta pública nesta segunda-feira (1º). O material foi disponibilizado pelo Arquivo Público de São Paulo.
Ao todo, foram digitalizados cerca de 1 milhão de páginas de documentação pela Associação dos Amigos do Arquivo Público de São Paulo em parceria com o projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O Deops foi um dos órgãos de repressão política e cultural mais importante do país.
A digitalização dos documentos levou dois anos para ser finalizada e custou cerca de R$ 770 mil.
Histórico
O Deops foi criado em 1924 e funcionou até 1983. O órgão tinha como objetivo prevenir e reprimir delitos considerados de ordem política e social contra a segurança do Estado. Para isso, monitorava as atividades de pessoas e grupos considerados potencialmente perigosos à ordem vigente. O Deops foi criado na década de 1920 em função de mobilizações políticas no Brasil, como greves trabalhistas, a formação do Partido Comunista do Brasil (PCB) e o movimento tenentista. O órgão, entretanto, ganhou maior visibilidade durante a ditadura militar.
Cerca de 1 milhão de páginas do órgão de repressão foram digitalizadas. Digitalização levou 2 anos para ser finalizada e custou mais de R$ 400 mil.
Do G1 São Paulo
Página com documentos do Deops entrou no ar nesta segunda (Foto: Reprodução/Arquivo Público)
Os arquivos e prontuários do extinto Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops) foram colocados na internet para consulta pública nesta segunda-feira (1º). O material foi disponibilizado pelo Arquivo Público de São Paulo.
Ao todo, foram digitalizados cerca de 1 milhão de páginas de documentação pela Associação dos Amigos do Arquivo Público de São Paulo em parceria com o projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O Deops foi um dos órgãos de repressão política e cultural mais importante do país.
A digitalização dos documentos levou dois anos para ser finalizada e custou cerca de R$ 770 mil.
Histórico
O Deops foi criado em 1924 e funcionou até 1983. O órgão tinha como objetivo prevenir e reprimir delitos considerados de ordem política e social contra a segurança do Estado. Para isso, monitorava as atividades de pessoas e grupos considerados potencialmente perigosos à ordem vigente. O Deops foi criado na década de 1920 em função de mobilizações políticas no Brasil, como greves trabalhistas, a formação do Partido Comunista do Brasil (PCB) e o movimento tenentista. O órgão, entretanto, ganhou maior visibilidade durante a ditadura militar.
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