Argos espreita incansável
A solidão da noite escura
Não há consolo, há prantos vãos
Há gritos de protestos que ensurdecem
Quebrem as argolas!
Quebrem os ferrolhos!
Quebrem os contratos desumanos!
Está extinta a escravidão.
Argos continua à espreita
O dia é longo e a noite não vem
A solidão virou liberdade
Liberdade por metades
Liberdade sem bondade
Liberdade tão pesada
Bordada de grilhões
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