28 de ago. de 2011

Confusão visceral

Ao pé do vale de letras
dispersas, soltas, confusas
vou juntando-as uma a uma
para escrever meus poemas

letras quebradas, solitárias
partes de um todo incompleto
letras cuspidas, só emoção
organizo-as com razão

E as palavras vão se formando
vai tudo encontrando um destino
nada inédito, tudo igual
singular, plural, reflexão gramatical

Ao pé do vale de letras
crio um poema confuso
justificando meus pensamentos
minha vida, meu breu, meu mundo.

Todos fogem assombrados
Diante do poema singular
Letras disformes amontoadas
marchando em posição de sentido
buscando encontrar neste mundo
algo que faça sentido.

Nita

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