21 de abr. de 2008

Jorce e Nita dois seres em conflito

O mar está muito alto, o céu está muito baixo.
Preciso encontrar o equilíbrio: pensar, falar e agir da mesma forma.

Sou um ser contido no mundo, tenho o mundo contido em mim.
Microcosmo dentro do Macrocosmo, restos de poeira estelar,
pés no chão, olhos para o céu, reflexos de sol, luz, brilho na escuridão
sou fogo que arde sem queimar, sou gelo que queima sem arder.

A Jorce puxa e repuxa, a Nita empuxa e transpuxa. E assim ela(s) vai(ão) sendo arremessada(s) constantemente ao ar sempre que tenta(m) tocar no chão. E neste espaço entre o puxo e o empuxo, o repuxo e o transpuxo não há ninguém... E entre eLLas e o mundo - o vazio do nada. E entre ninguém e o vazio do nada: um misterioso fio tênue de esperança toca no dia!

"Se o nada desaparecer a poesia acaba". Manoel de Barros

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