Assis Brasil, setenciara em seu livro "A democracia representativa" o seguinte: "Politicamente, é imoralidade reunirem-se indivíduos de credos diferentes, com o fim de conquistar o poder, repartindo depois, como causa vil, o objeto da cobiçada vitória." p. 328-329
No entanto cinco folhas datilografadas, abrandariam as velhas rixas entre republicanos e libertadores.
Lá pelo meio do livro, na pág. 332 lê-se o que segue: "aquele símio baiano" ou "correu como um avestruz". Explico: Na busca por um companheiro de chapa para Getúlio Vargas (após a tentativa frustrada de Paulo de Frontin - RJ), abordou-se o então deputado federal, Ernesto Simões Lopes, líder da bancada baiana na Câmara e fundador do jornal A Tarde, de Salvador. O referido repeliu a proposta e bateu boca com Neves.
"Se o Vilaboim não me barra a passagem, creio que teria segurado os fiapos da barba do célebre Simões Filho", relatou João Neves a Getúlio." referindo-se depois ao oponente com exemplos metafóricos zoológicos.
NETO, Lira. Getúlio: dos anos de formação à conquista do poder (1882-1930). 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. 629 p.
Nenhum comentário:
Postar um comentário