31 de jan. de 2018

Marcos

Os mais de 10 dias que passamos entre Verona, Veneza, Firenze e Roma foram deliciosamente deslumbrantes. O termo “deslumbrante” é insuficiente para expressar tudo que sentimos. Muitas vezes as emoções transformavam-se em lágrimas em cada obra de arte renascentista, em cada arquitetura poética, em cada palácio ornamentado de temas épicos e mitológicos, em cada passo pelas estreitas ruas e vielas, em cada olhar; desde a neve distante, os montes longínquos, até as pedras que alicerçavam os monumentos, que de forma inadvertida arrancavam lágrimas que teimosamente rolavam por nossas faces, para espanto e uma certa dose de ironia, de nosso jovem e estimado guia. A elegância dos transeuntes, o sussurrar dos sons clássicos que ecoavam os becos, o verde magnífico dos jardins, até o odor de Veneza, foram motivos de júbilo, contemplação, êxtase, emoção incontida. Jamais poderemos explicar em palavras tanto prazer! Seremos gratas ao Uni-Verso de algumas pessoas tão próximas, outras tão distantes que nos proporcionaram experiências significativas, gritantes, gratificantes. “A vida entre os homens é um fogo que queima, se dele tomarmos muito; mas se tomarmos pouco, ele nos alumia.” Somos hoje, uma espécie de centelha, graças aos nossos, Marcos, iluminadores.

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