3 de jul. de 2009

Mario Quintana

Poema XXXXXXXXX

Quem disse que a poesia é apenas
agreste avena?
A poesia é a eterna Tomada da Bastilha
o eterno quebra-quebra
o enforcar de Judas, executivos e catedráticos em todas
as esquinas


e,
a um ruflar poderoso de asas,
entre cortinas incendiadas,
os anjos do senhor estruprando as mais belas filhas dos
mortais...

Deles, nascem os poetas,
Não todos... Os legítimos
espúrios:
um Rimbaud, um Poe, Um Cruz e Souza...

(Rege-os, misteriosamente, o décimo-terceiro signo do Zodíaco.)
Mário Quintana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário