O artista da fome não fala só de fome
o artista da fome não quer só alimento
O artista da fome fala de todo o tipo de consumismo
vorazzzzzz, FARAÔNICO e infinitooooooooo!!!!!!!!!!
Fala da fome do dinheiro
Fala da fome do poder
Fala da fome do status
Fala da fome do "quero também ter"
(Como porco que come tudo,
vomita e torna a comer
assim o artista da fome,
quer nos fazer entender)
Que basta reconhecer sua arte,
com todas as limitações,
seu total desprendimento
seu sim, seu não
sua ABnegação.
Ele jejuava!
por não encontrar comida que lhe agradasse,
ele jejuava, para encontrar algo que lhe saciasse.
o artista da fome não quer só alimento
O artista da fome fala de todo o tipo de consumismo
vorazzzzzz, FARAÔNICO e infinitooooooooo!!!!!!!!!!
Fala da fome do dinheiro
Fala da fome do poder
Fala da fome do status
Fala da fome do "quero também ter"
(Como porco que come tudo,
vomita e torna a comer
assim o artista da fome,
quer nos fazer entender)
Que basta reconhecer sua arte,
com todas as limitações,
seu total desprendimento
seu sim, seu não
sua ABnegação.
Ele jejuava!
por não encontrar comida que lhe agradasse,
ele jejuava, para encontrar algo que lhe saciasse.
"E quando certa vez, nesse tempo, um ocioso se deteve diante da jaula, escarneceu da velha cifra na tabela e falou de embuste, essa foi, à sua maneira, a mais estúpida mentira que a indiferença e a maldade inata puderam inventar, já que não era o artista da fome quem cometia a fraude - ele trabalhava honestamente - mas sim o mundo que o fraudava dos seus méritos." Franz Kafka
Enquanto isso, na jaula...
"...puseram uma jovem pantera. Era um alívio sensível até para o sentido mais embotado ver aquela fera danto voltas na jaula tanto tempo vazia. Nada lhe faltava. O alimento de que gostava, os vigilantes traziam sem pensar muito; nem da liberdade ela parecia sentir falta: aquele corpo nobre, provido até estourar de tudo o que era necessário, dava a impressão de carregar consigo a própria liberdade; ela parecia estar escondida em algum lugar das suas mandíbulas. E a alegria de viver brotava da sua garganta com tamanha intensidade que para os espectadores não era fácil suportá-la. Mas eles se dominavam, apinhavam-se em torno da jaula e não queriam de modo algum sair dali." Kafka, Franz. Um artista da fome. Os grifos são meus, a ironia de K.
Enquanto isso, na jaula...
"...puseram uma jovem pantera. Era um alívio sensível até para o sentido mais embotado ver aquela fera danto voltas na jaula tanto tempo vazia. Nada lhe faltava. O alimento de que gostava, os vigilantes traziam sem pensar muito; nem da liberdade ela parecia sentir falta: aquele corpo nobre, provido até estourar de tudo o que era necessário, dava a impressão de carregar consigo a própria liberdade; ela parecia estar escondida em algum lugar das suas mandíbulas. E a alegria de viver brotava da sua garganta com tamanha intensidade que para os espectadores não era fácil suportá-la. Mas eles se dominavam, apinhavam-se em torno da jaula e não queriam de modo algum sair dali." Kafka, Franz. Um artista da fome. Os grifos são meus, a ironia de K.
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