Quase na mesma semana em que fui inspirada a escrever "Barreira" (no original era bem maior 5 ou 6 estrofes) encontro esta pérola em Cruz e Souza, que trás um sentido similar ao que eu tentei expressar, só que no conto dele não era uma borboleta como no meu, mas uma abelha... entretanto, não importa o bicho, interessa o sentido, se é que tem algum sentido.
"(...) Também, ó imaginária criatura amada! a peregrina abelha do meu sonho, voando um dia para a vida, foi logo em viagem surpreendida pelas profundas névoas impenetráveis das desilusões, e, sem poder nem prosseguir nem recuar, vencida pela distância e pela altura vertiginosa do ideal, perdeu para sempre, para nunca mais encontrar, o desejado rumo, o caminho fluido, luminoso e gorjeante, que vai dar ao teu coração." Cruz e Sousa. A abelha.
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