26 de out. de 2008

Diário


O Diário de Um Escritor (Dnévnik Pisátelia) reúne crônicas jornalísticas escritas por Dostoiévski em épocas diferentes, vai de 1861 até 1877.
Sua mais alta idéia política: autocratismo do czar
Sua fé: da igreja ortodoxa
Seu amor: dedicado ao povo russo que salvará e dominará o mundo
Pan-eslavismo: imperialista (sua nação: todas as virtudes, as outras nações: todos os vícios)
Seu ódio: à Europa (furiosamente antieuropeu)
Para Dostoiévski, o homem é intrinsicamente maligno.
Dostoiévski era meio realista, meio romântico, meio patético, meio irônico.
Diário de um escritor, poderia ser escrito em nossa época, as "causas célebres" acontecem hoje também, as convicções, os desesperos, a fé e a esperança de um mundo melhor, um futuro melhor, um outro mundo possível é isso que nos faz viver. Sem esperança a vida já não existira mais, eu já não existiria mais, nós não existiríamos mais.
Tenho fé no crescimento, no amadurecimento .... e uma esperança c r e s c e n t e.... em um futuro melhor que o presente.
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O Poeta e o Homem
"Soprava o vento; chovia,
Quando vindo de Poltava
Já chegava à capital;
Com grande cajado,
Pendente um saco vazio;
Aos ombros pobre pele de carneiro,
E no bolso quinze grosch;
Sem dinheiro, sem nome,
De estatura pequena e ridícula;
Já passei dos quarenta anos
E trago um milhão no bolso..."
Nikolai Alekseevich Nekrassov.

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AFIRMAÇÕES SEM PROVAS
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"E se a crença na imortalidade da alma é tão necessária à vida humana é por ser o estado normal da Humanidade, provando que a imortalidade existe. Em uma palavra: esta crença é a própria vida e a primeira fonte de verdade e de consciência real para a Humanidade."
Dostoiévski. Diário de um escritor.

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