Na primeira o narrador se lança contra os idealistas subordinados às leis da natureza na busca da harmonia social e espiritual. A segunda parte é constituída de uma narrativa do homem subterrâneo, permeado de autodegradação, desdém, tédio, ódio, crueldade, tragédia, desespero, remorso.
"O monólogo incial de Memóriss do subsolo proporciona ao leitor momentos impagáveis de humor negro e anarquismo metafísico. Mas a mensagem desse habitante das catacumbas da existência é clara: utopistas como Tchernichévski ou Fourier (frequentemente aludidos ao longo do texto) são, na verdade, avatares do "Grande Inquisidor" de Os irmãos Karamazov, que oferece aos homens segurança e conforto ao preço do aniquilamento de seu livre-arbítrio e de sua torturada paisagem interior".
DA CULPA PARA A REDENÇÃO
"enfraquecei a tutela e nós ... eu vos asseguro, no mesmo instante pediremos que se estenda novamente sobre nós a tutela". p.146
"enfraquecei a tutela e nós ... eu vos asseguro, no mesmo instante pediremos que se estenda novamente sobre nós a tutela". p.146
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