1 de fev. de 2009

Estação Pinacoteca - Lembrar é resistir

Estação Pinacoteca
Porta do DOPS.
Comento depois.
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Uma semana depois:
O quê diria aqui??? vou optar pelo silêncio! que eles falem, que os mortos falem, porque meus olhos ficaram atentos e da minha garganta não se conseguiu ouvir nenhum som.
Falara para meus "amigos convidados de viagem" esta visita, acredito será a menos importante, será rapidinho, o que nos espera é o Museu da Língua Portuguesa, o Masp, bláblábli, bláblábló.....
Ficamos 3, 4, 5, ou quase 6 horas vagando, olhos esbugalhados, boca boquiaberta, ouvidos apurados, e de nossa garganta quase não se ouvia som.... ..... ..... ..... ..... ..... .... ...... ...... ......

"Eu resisti até onde deu, mas não resisti o quanto você resistiu a mim."
"Aqui esteve Monteiro Lobato."
"No barulho da chave, começava a tortura."
"Na parte de cima do fim do corredor, tinha uma guarita e um guarda com fuzil. Por isso, não podia demorar em frente às grades."
"A vinda ao corredor era uma vez por semana, por uma hora, uma cela de cada vez. Mas nem todos vieram."
"Cada um de nós tem a tendência a ser feliz e se não tivesse não se meteria onde se meteu."

Minha jangada vai sair pro mar.

Junto a Estação Pinacoteca (antigo DOPS-SP) existem também outras exposições.

Em São Paulo, aproveitei para ver a exposição: "Um outro olhar sobre a imigração japonesa no Brasil", que é baseada em documentação que integra o Fundo DEOPS/SP, do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Entre 1942-1945, Xenofobia e nacionalismo exacerbado serviram como ingredientes para julgamentos arbitrários e práticas intolerantes.
Entre códigos e suspeitos, livros, cartas, anúncios impressos produzidos pelos japoneses foram confiscados e interpretados como códigos cifrados, servindo a polícia para "comprovar" atitudes de subserviência ao Japão e de deslealdade à nação brasileira.
Versão virtual da exposição: Círculo Fechado: os japoneses sob o olhar vigilante do DEOPS/SP

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